A ENERGIA RENOVÁVEL CRIARÁ 35 MILHÕES DE EMPREGOS NO SECTOR DA ENERGIA

O relatório, 'Criação de empregos durante a transição energética global para um sistema de energia 100% renovável até 2050', estima que o número de empregos globalmente aumentará de 21 milhões em 2015 para 35 milhões em 2050, com as energias renováveis ​​a representar 80% do total empregos directos de energia.

Christian Breyer, professor da Universidade de Tecnologia de Lappeenranta, um dos autores do estudo, disse, “Os empregos serão bastante semelhantes aos empregos existentes, excepto que esses empregos serão sustentáveis, o que não é mais verdadeiro para os empregos ligados ao carvão, gás e petróleo. Na sua maioria dos trabalhos será para a operação e a manutenção de centrais de energia, semelhante às actuais actividades.

Empregos adicionais serão criados para a fabricação de equipamentos técnicos e, além disso, serão criados empregos para a construção e instalação de todas essas novas centrais de energia.

“Isso também é semelhante ao sistema de energia existente. Serão necessários menos subsídios substanciais para esses empregos. O Fundo Monetário Internacional publicou que 6.000 biliões de USD de subsídios são gastos anualmente para combustíveis fósseis em todo o mundo. Isso não será mais necessário para as energias renováveis. Isso significa que esses empregos serão muito mais lucrativos para a sociedade, pois não serão dependentes de enormes subsídios. ”

Prevê-se que as células fotovoltaicas (PV), as baterias e a energia eólica criem o maior número de empregos no sector de energia. Os trabalhos de operação e manutenção também contribuirão com 50% do total. O relatório afirma ser o primeiro estudo global a apresentar as projecções de criação de empregos para o sector da energia.

Breyer disse: “Os trabalhos de construção, instalação e operação e manutenção são sempre nos locais, independentemente do local onde o equipamento é fabricado. Assim, a maioria dos empregos é distribuída para os locais de procura. Isso criará muito mais empregos nos países importadores de energia, o que é o caso da maioria dos países. ”

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