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APPLE LEAKS - PROJECTO INOVADOR DESCOBERTO



SE A APPLE ESTIVER REALMENTE A CONSTRUIR OS SEUS PRÓPRIOS SATÉLITES, PODERÁ SIGNIFICAR UMA TRANSMISSÃO MAIS RÁPIDA DE DADOS DE MAPAS E iMESSAGES


Se um relatório de Dezembro na Bloomberg estiver correto, há uma boa hipótese de os satélites da Apple entrarem em breve numa constelação em órbita baixa na Terra sempre a crescer. Aparentemente, uma equipa secreta com cerca de uma dúzia de funcionários, trabalha na tecnologia dos satélites, que a empresa espera lançar nos próximos cinco anos, segundo pessoas conhecedoras do projecto. Esses trabalhadores são provenientes das indústrias de design aeroespacial, de satélites e antenas.


A ideia é transferir o serviço de internet directamente para dispositivos como o iPhone, iPad ou Mac. Para fornecer acesso à internet, tudo sem redes tradicionais, sem fios ou antenas de telemóveis. Isto pode ser absolutamente histórico para a empresa de Cupertino, na Califórnia, e a confirmar-se a sua veracidade, poderia, em teoria, tornar possível à empresa abdicar das ligações com os provedores de serviços de Internet, oferecendo o seu próprio serviço juntamente com seus dispositivos.


O que podem significar os novos satélites

Pessoas próximas ao projecto dizem que os esforços na construção de satélites da Apple ainda são embrionários e podem ser abandonados. Disseram também que não está claro, até agora, exactamente o que a empresa planeia fazer com os satélites. Uma coisa é clara, com base no relatório. Tim Cook é o responsável pelo projecto, assim é possível concluir que é definitivamente uma prioridade dentro da empresa, pelo menos por enquanto.


O que está realmente em jogo se a Apple entrar nesta pequena corrida espacial?

Algumas coisas cruciais podem ser alteradas. Por um lado, a Apple poderia reduzir a sua dependência das operadoras de telecomunicações ou até começar a oferecer métodos de comunicação inter-dispositivos que ainda não existe nos dias que correm. Poderá também ser um veiculo de rastreamento de localização mais preciso para aprimorar as aplicações como o Maps da Apple.

Ainda não é claro se a Apple quer assumir a honrosa responsabilidade de desenvolver e implementar a sua própria constelação de satélites ou se apenas deseja instalar o seu próprio equipamento em terra, que possa aceder aos satélites existentes já lançados por outras empresas.


Independentemente do que a Apple esteja realmente a fazer na area dos satélites, não está sozinha. Por seu lado, a Amazon planeia implementar 3.236 satélites próprios, para fornecer acesso à Internet, em partes do mundo que permanecem "inexploradas". O Facebook também quer uma fatia do bolo.


Em 2014, a Google adquiriu uma empresa chamada Skybox Imagine e restruturou-a, chamando-a Terra Bella. A empresa possuía uma constelação de sete satélites de alta resolução que podiam fornecer ao Google Earth imagens muito mais nítidas do que a frota de 60 satélites, de resolução média, que a empresa já possuía e operava. Essa transacção custou 500 milhões de dólares. Três anos mais tarde, a Google revendeu a Terra Bella a outra empresa, por um valor não divulgado.


Todas as empresas estão a operar à sombra da SpaceX, que tem a missão de enviar 42.000 dos seus satélites Starlink para o espaço. Na segunda-feira, quando a SpaceX enviou um foguete Falcon 9 para o espaço, para implantar 60 satélites Starlink, o número total atingiu os 172, o que significa que a SpaceX é a maior operadora comercial de satélites do mundo.


No entanto, o lançamento de satélites de comunicação, em direcção ao céu, não está cheio só de histórias de sucesso. Por exemplo, a Iridium LLC entrou com um pedido de falência em 1999. Já a Teledesic, abandonou os seus projectos de "internet do céu" há mais de 10 anos.


"As lições retiradas dos anteriores fracassos como a Iridium, Globalstar e Teledesic, mostram o quanto é difícil encontrar um plano de negócios viável para projectos de comunicações via satélite de biliões de dólares", disse à Bloomberg, Tim Farrar, especialista em satélites e director dos associados da TMF.

Liberdade de Operadoras

Afinal o que significaria este projecto para o seu iPhone? É possível idealizar vendo por exemplo, o que o Google fez com seus telefones Pixel e a sua rede virtual móvel, o Google Fi.


Embora a Google não possua a infraestrutura de rede sem fios em vigor, possibilitando a prestação de serviços aos telefones de seus clientes, é o proprietário do serviço prestado através de torres de telemóveis pertencentes à Sprint, T-Mobile e US Cellular. Assim, os proprietários do Pixel recebem este serviço da Google, que por sua vez paga às operadoras o uso das suas infraestruturas.


Embora não seja possível ter certeza se a versão pioneira do "Apple Wireless" esteja a caminho, parece muito provável que no mínimo estejamos perante um ponto de mudança. Considerando que a Apple também está a trabalhar no seu próprio laboratório para substituir os processadores Intel, na sua gama de Macs e MacBooks, o desenvolvimento do seu próprio ecossistema de serviços telefónicos ganha assim razões de ser.


Se a Apple realmente der um passo em frente, conseguindo ultrapassar a Google, que possui todos os seus próprios satélites e receptores, pode assim significar que os utilizadores do iPhone, terão liberdade total e zero dependência das operadoras.


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